ANIMAIS PEÇONHENTOS – 1º

Acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de toxinas por meio do aparelho inoculador (presas) de serpentes. No Brasil, as serpentes peçonhentas são representadas por quatro gêneros. O gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, combóia) é o grupo mais importante, com mais de 60 espécies em todo o território, encontradas em ambientes diversos, desde beiras de rios e igarapés, áreas litorâneas e úmidas, agrícolase periurbanas, cerrados, e áreas abertas. As Crotalus (cascavel) são identificadas pela presença de guizo, chocalho ou maracá na cauda e têm ampla distribuição em cerrados, regiões áridas e semi-áridas, campos e áreas abertas. O gênero Lachesis (surucucu-pico-de-jaca) é habitante da Floresta Amazônica e dos remanescentes da Mata Atlântica, enquanto que as Micrurus (coral verdadeira) têm ampla distribuição no país.



O envenenamento ocorre quando a serpente é capaz de injetar o conteúdo de suas glândulas venenosas, localizadas de cada lado da cabeça, logo atrás dos olhos. Nem toda picada leva a um quadro de envenenamento. Há muitas espécies de serpentes que não possuem presas ou, quando presentes, estão localizadas na porção posterior da boca, o que dificulta a injeção de veneno ou toxina.


Na maioria dos casos, a história clínica e epidemiológica do acidente permite o diagnóstico do tipo de envenenamentouma vez que a identificação do animal é pouco frequente.


Os sinais e sintomas decorrentes do envenenamento ofídico dependem das atividades presentes nos quatro tipos de veneno: botrópico para as jararacas; laquético para as surucucus; crotálico para as cascavéis; e elapídico para as corais verdadeiras, cujos efeitos podem ser locais (na região da picada) ou sistêmicos (a distância). O tratamento com o soro antiofídico deve ser feito de maneira específica para neutralizar os efeitos de cada tipo de veneno.


O que é?


Serpentes peçonhentas são aquelas que produzem substância tóxica (veneno), apresentam aparelho especializado para inoculação desta substância, e possuem glândulas que se comunicam com dentes ocos, por onde o veneno passa ativamente.O ofidismo ou acidente ofídico é o quadro decorrente da inoculação do veneno no organismo, levando a alterações na região da picada e a distância.


Qual os agentes envolvidos?


Serpentes do grupo das jararacas, cascavéis, surucucus pico-de-jaca e corais verdadeiras.


Quais os sintomas?


No acidente por jararaca, a região da picada apresenta dor e inchaço, às vezes com manchasarroxeadas e sangramento pelos pontos da picada, além de sangramentos em gengivas, pele e urina.


Pode haver complicações como infecção e necrosena região da picada e insuficiência renal. Quadro semelhante ao acidente por jararaca, a picada pela surucucu-pico-de-jaca pode ainda causar vômitos, diarréia e queda da pressão arterial. Na picada por cascavel, o local da picada não apresenta lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento; dificuldade de manter os olhos abertos, com aspectosonolento, visão turva ou dupla são as manifestaçõescaracterísticas, acompanhadas por dores musculares generalizadas e urina escura. O acidente por coralverdadeira não provoca no local da picada alteraçãoimportante; as manifestações do envenenamentocaracterizam-se por visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.


Quais os primeiros socorros em caso de acidente?


Lavar o local da picada de preferência com água e sabão; manter a vítima em repouso; levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento emtempo.
Não se deve: fazer torniquete ou garrote, nãofurar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicarfolhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção; não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país.


Como tratar?


Os soros antiofídicos são o único tratamento eficaze devem ser administrados em ambiente hospitalare sob supervisão médica. Não se recomenda o uso de soros fora do hospital pois a aplicação deve serfeita na veia e, sendo ele produzido a partir do sangue do cavalo, ao ser injetado no organismo{ humano, pode provocar reações alérgicas queprecisam ser tratadas imediatamente. Além disso, é preciso conhecer os efeitos clínicos dos venenos para se indicar o tipo correto e a quantidade de soro adequada para a gravidade.


Como se prevenir?


Não andar descalço. Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem, nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos deárvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras. Quando entrarem matas de ramagens baixas, ou em pomarcom muitas árvores, parar no limite de transiçãode luminosidade e esperar a vista se adaptar aoslugares menos iluminados. Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e materiais de construção. Controlar o número de roedores existentes na área para evitar a aproximação de serpentes venenosas que deles se alimentam. No amanhecer e no entardecer, nos sítios ou nas fazendas, chácaras ou acampamentos, evitar a aproximaçãoda vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins pois é nesse momento queas serpentes estão em maior atividade. Protegeros predadores naturais de serpentes como as emas, as seriemas, os gaviões, os gambás e cangambás, e manter animais domésticos como galinhas e gansospróximos às habitações que, em geral, afastam as ser.


Efeitos dos agentes químicos no corpo humano



Um fantástico mecanismo natural a nosso serviço. Sua finalidade é absorver o oxigênio do ar e transferi-lo para o sangue. Durante a respiração, o ar penetra pelo nariz ou boca, e através da traquéia atinge os pulmões. Nos pulmões, o ar ainda passa por pequenos tubos (bronquíolos), até chegar aos alvéolos, onde o oxigênio é transferido para a corrente sanguínea. Nesta fase do processo, os alvéolos trocam o oxigênio pelo gás carbônico do sangue (que é o gás residual não aproveitado pelos órgãos do corpo) e o transfere para ser expirado. O oxigênio é então distribuído pelo sangue por todos os órgãos do corpo humano, os quais realizarão suas funções distintas. Como podemos ver, o sistema respiratório é de fundamental importância para a realização do milagre da vida. Alguns contaminantes provocam reações imediatas no organismo como tosse, tonturas, dores de cabeça, espirros ou falta de ar. Existem, porém, doenças provocadas por certos ar, que só são descobertas após vários anos de exposição.


Defesas naturais do organismo


O corpo humano tem um incrível sistema respiratório que leva o ar contendo oxigênio para os pulmões. Para que possamos respirar um ar limpo e normal, as defesas do nosso organismo agem como purificadores de ar.

Pelos: os pelos do nariz , servem para segurar e prender as partículas maiores que inalamos juntos com o ar.

Cílios: os cílios são pequenos pelos, que auxiliam no trabalho de purificação do ar. Pulsando 10 a 12 vezes por segundo, eles movimentam as partículas que possam ter passado pelo nariz, de modo que seja possível expectorá-las.


Muco: as vias respiratórias possuem uma substância líquida chamada muco, que serve, juntamente com os cílios, para arrastar essas articulas até a garganta. A tosse é um reflexo do corpo que expulsa e joga fora essas partículas.
Acesse e veja:

CONCEITOS DE AGENTES QUIMICOS

Conceitos
Risco Químico:
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química inclui, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou explosão. Os danos à saúde pode advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer.
Agentes de Risco Químico.
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Barreira de contenção para agentes químicos.
São dispositivos ou sistemas que protegem o operador do contato com substâncias químicas irritantes, nocivas, tóxicas, corrosivas, líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de fogo, agentes oxidantes e substâncias explosivas
Ponto de Auto-Ignição.
É a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de calor.
2. Identificação dos produtos químicos
Ao lidar com produtos químicos, a primeira providência é ler as instruções do rótulo, no recipiente ou na embalagem, observando a classificação quanto ao risco à saúde (R) que ele oferece e à medidas de segurança para o trabalho (S). Por exemplo: um produto químico X tem R-34 e S-10, isto significa que ele é um produto que provoca queimaduras e que deve ser mantido úmido. Portanto, conhecer a classificação, torna-se possível obter-se informações quanto a forma correta de manipular, estocar, transportar e descartar os resíduos do produto. Referente ao transporte, observar, também, a forma como foi acondicionado e embalado e adotar os mesmos cuidados para realizá-lo com segurança.
Rotulagem – Símbolos de Risco
A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos são precauções essenciais de segurança.
Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as informações que sejam necessárias para que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança possível.
É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original. Isto pode causar acidentes.
Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de identificação, descarte o produto.
Facilmente Inflamável (F)
Classificação:
Determinados peróxidos orgânicos; líquidos com pontos de inflamação inferior a 21oC, substâncias sólidas que são fáceis de inflamar, de continuar queimando por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação da umidade.
Precaução:
Evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e manter afastadas de fontes de ignição.
Extremamente Inflamável (F+)
Classificação:
Líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0o C e o ponto máximo de ebulição 35oC; gases, misturas de gases (que estão presentes em forma líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente.
Precauções:
Manter longe de chamas abertas e fontes de ignição.
Tóxicos (T)
Classificação:
São agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos graves e/ou mortais.
Precaução:
Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Muito Tóxico (T+)
Classificação:
A inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo a morte.
Precaução:
Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Corrosivo ( C )
Classificação:
Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes.
Precaução:
Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e vestuário.
Oxidante (O)
Classificação:
São agentes que desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio.
Precaução:
Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido dificultando a sua extinção.
Nocivo (Xn)
Classificação:
São agentes químicos que por inalação, absorção ou ingestão, produzem efeitos de menor gravidade.
Precaução:
Evitar qualquer contato com o corpo humano, e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos.
Irritante (Xi)
Classificação:
Este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação irritante sobre a pele, os olhos e o trato respiratório.
Precaução:
Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos.
Explosivo (E)
Classificação:
São agentes químicos que pela ação de choque, percussão, fricção, produzem centelhas ou calor suficiente para iniciar um processo destrutivo através de violenta liberação de energia.
Precaução:
Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor.
    Ponto de Combustão.
    É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após inflamarem-se pela passagem de uma chama piloto, continuam a arder por 5 segundos, no mínimo.
    Ponto de Fulgor
    É a menor temperatura em que um líquido libera suficiente quantidade de vapor para formar uma mistura com o ar passível de inflamação, pela passagem de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1 segundo.
    Incompatibilidade
    Condição sobre a qual determinadas substâncias se tornam perigosas quando manipuladas ou colocadas próximas a outras, com as quais poderão reagir criando situações de risco.
    Os Primeiros Cuidados a Serem Tomados
    Ao lidarmos com produtos químicos é necessário ter ciência da importância de estarmos verificando a cada etapa dos procedimentos, os seguintes requisitos:
    1. Recebimento dos proutos químicos:
    O recebimento constitui a primeira etapa da manipulação destes produtos.
    – Identificação
    – Registro
    – Controle de entrada
    A. Produtos sólidos e líquidos
    – Verificação do estado da embalagem quanto a danos ou ausência de rótulos
    – Dados do rótulo – observar estes dados devem oferecer informações claras a respeito das características físico-químicas do produto, nível de toxicidade, cuidados específicos, neutralizantes a serem utilizados em caso de rompimentos, derramamento ou outro acidente
    – Verificação do prazo de validade
    – Presença da ficha de segurança
    B. Gases comprimidos
    – Verificação do estado dos cilindros, garrafas e botijões – devem ser recusados caso apresentem qualquer dano aparente
    – Verificação do prazo de validade
    – Inspeção das válvulas quanto à vedação
    – Verificação das cores do capacete quanto ao cumprimento das normas da ABNT. Por exemplo no caso do nitrogênio – parte superior preto e parte inferior cinza
    – Verificação da existência das etiquetas de identificação fixados no produto

    O ruído e seus efeitos auditivos

    O ruído industrial está presente em quase todas as atividades industriais e pode ser um indicativo de manutenção deficiente das máquinas, acarretando folgas, vazamentos, vibrações que comprometem a saúde de uma parcela significativa dos colaboradores expostos a esse ambiente.


    Esse ruído provoca dois tipos de efeitos: auditivos e não auditivos.


    Os efeitos auditivos são muito conhecidos e podem ser classificados em:


    Deslocamento temporário do limiar auditivo;
    Deslocamento permanente do limiar auditivo.


    O deslocamento temporário do limiar auditivo, é a surdez temporária devido à fadiga auditiva ocorre após uma exposição prolongada a níveis altos de ruído, mas que se recupera no decorrer do tempo de descanso.


    O deslocamento permanente do limiar auditivo, também chamado de surdez profissional, pode ser de origem condutiva (ruptura de tímpano, ossículos ou outra estrutura de condução) ou neurossensorial, quando ocorre a destruição dos órgãos ciliados de Corti. A perda condutiva mostra um audiograma com perdas similares em todas as frequências, enquanto a perda neurossensorial apresenta, nesse teste, a chamada gota acústica, que representa uma perda da capacidade auditiva muito grande, em torno da frequência de 4.000 Hz.


    Os efeitos não auditivos são os fisiológicos e os psicológicos, que se traduzem por: dor de cabeça, irritabilidade, vertigens, cansaço excessivo, insônia, dor no coração e zumbido na orelha.


    O ruído intenso altera a condutividade elétrica do cérebro, provocando queda na atividade motora, reduzindo, dessa forma, a capacidade de atenção e concentração com a consequente queda de produtividade.

    O MECANISMO DA AUDIÇÃO

    O som é produzido por ondas de compressão e descompressão alternadas do ar. As ondas sonoras propagam-se através do ar exatamente da mesma forma que as ondas propagam-se na superfície da água. Assim, a compressão do ar adjacente de uma corda de violino cria uma pressão extra nessa região, e isso, por sua vez, faz com que o ar um pouco mais afastado se torne pressionado também. A pressão nessa segunda região comprime o ar ainda mais distante, e esse processo repete-se continuamente até que a onda finalmente alcança a orelha.

    A orelha humana é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de freqüências (16 a 20.000 Hz – Hertz ou ondas por segundo).

    A captação do som até sua percepção e interpretação é uma seqüência de transformações de energia, iniciando pela sonora, passando pela mecânicahidráulica e finalizando com a energia elétrica dos impulsos nervosos que chegam ao cérebro.
    ENERGIA SONORA – ORELHA EXTERNA
    O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o canal auditivo e para o tímpano
    O canal auditivo serve como proteção e como amplificador de pressão
    Quando se choca com a membrana timpânica, a pressão e a descompressão alternadas do ar adjacente à membrana provocam o deslocamento do tímpano para trás e para frente. 

    A orelha humana é um órgão altamente sensível, capaz de distinguir sons de frequência de vinte a vinte mil hertz e uma faixa de níveis de pressões um milhão de vezes maior. O mecanismo da audição é um processo de transformação de energias.

    Levantamento de Ruído

    Temos dois tipos de levantamento de ruído:

    Pessoal: através de dosimetria de ruído para avaliação de funções, sendo geralmente feito por meio de audiosímetros;

    Ambiental: levamento ponto a ponto com medições importantes para conhecimento do perfil do ruído na área, que pode ser obtido unindo-se os pontos de mesmo nível de ruído.

    Devemos tomar alguns cuidados a ser observados em um levantamento ambiental:
    • Calibrar o medidor de nível sonoro;
    • Utilizar um croqui da área, com posição dos equipamentos;
    • Posicionar o medidor de forma a medir o maior nível encontrado no ponto;
    • Manter o medidor na altura da região auditiva;
    • Em pontos onde a variabilidade é grande, fazer um número maior de medições;
    • Ficar afastado do aparelho pelo menos 0,5 m, para evitar reflexões;
    • Não medir muito próximo da máquina, pois aí é o chamado campo próximo;
    • Anotar todas as condições ambientais (temperatura/velocidade do ar, etc.);
    • Anotar as condições operacionais (assinalar equipamentos parados);
    • Anotar o número de trabalhadores expostos na área;
    • Não expor o aparelho ao sol ou à umidade excessiva;
    • Ao fim das medições aferir o medidor, isto é, verificar se não saiu de calibre;
    • Registrar a marca, o tipo e o número de série do aparelho utilizado;
    • Em ambientes externos, utilizar sempre o protetor de vento;
    • Na elaboração do relatório, unindo-se todos os pontos de mesmo nível, obteremos o perfil do ruído ambiental por meio das curvas iso-ruidosas.

    Cadeira Suspensas

    Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual).
    A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética.

    A cadeira suspensa deve dispor de:

    a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço;
    b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de cabo de fibra sintética;
    c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
    d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.


    O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente.

    A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

    É proibida a improvisação de cadeira suspensa.

    O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do caboguia do trava-quedas.